Sentado em frente ao computador,
não faço nada, a não ser aumentar minha dor.
As horas vão passando e eu fico pensando que tudo está ao meu favor.
Deformando minha espinha em frente ao computador.
Eu tenho má postura,
que ferra muito a minha coluna.
Deito na cama pra tentar dormir quando escurece,
e o barulho do silêncio sempre me ensurdece.
Amanhece, anoitece, toda noite, todo dia.
Engorda, emagrece, aparece, desaparece qualquer coisa pra falar.
Tardia a agonia, afogo na minha pia a sua tia.
Alguém para ficar, alguém para conversar, alguém para acompanhar, alguém para matar.
A libido é expelido e inserido outra vez.
O cozido pro marido é mordido e ferido com força.
Roubado e deixado de lado ao ser derramado há um mês.
Marcado e apagado, amaldiçoado azarado a menos que torça.
Os malditos fodidos levantaram e marcharam.
Acho que agora já chega, minhas ideias acabaram.
Meninas conhecidas só as minhas primas.
Esse poema não faz sentido, só têm rimas.
*Phytonesco: -pythonesque- Expressão da língua britânica, que se refere à algo sem sentido, surreal, absurdo.
Você ta "mais do que feliz" pra se inspirar e postar esse poema surreal em! kkkkk
ResponderExcluir