Somos atores. Atuamos e fingimos uns para os outros. Não somos atores por gostar de fingir, nós precisamos fingir. Nos fingir de bons moços, somos sempre os mocinhos da história. Os mocinhos do grande teatro da vida.
Mas por quê fingir? Uma mão lava a outra. Se fingirmos ser bons moços para os outros, os outros vão fingir ser bons moços com a gente também. E então nós fingimos, atuamos, puxamos o saco, essas coisas de ser humano, sabe? Ficamos massageando o ego uns dos outros. Uma masturbação coletiva e eterna. Fingimos e mentimos. Preferimos a mentira. A mentira não incomoda ninguém, não machuca. "Pra quê mostrar isso? Por quê falar isso? Vamos jogar pra baixo do tapete, ninguém viu mesmo." Vivemos tranquilamente no nosso mundo de mentiras, agradando as pessoas para sermos agradados. Estamos muito bem assim, obrigado.
Mas e se não fingirmos? E se alguém se atrever a dizer a verdade? Não, a verdade dói, a verdade machuca. A verdade é feia e não agrada ninguém. Ninguém quer ouvir a verdade. Ninguém gosta de um filho da puta inconveniente que diz a verdade. Esses "filhos da puta inconveniente" que não atuam e preferem ser verdadeiros, são os responsáveis por tirar a paz do nosso mundo, por interromper a nossa masturbação coletiva tão agradável. Eles dizem a verdade, e não gostamos disso! E se alguém dizer a verdade, ser verdadeiro, vamos apedrejá-lo e cruxificá-lo.
Se não formos atores e atuarmos, se não falarmos mentiras, não vamos ser elogiados, não teremos homenagens ao nosso nome, não teremos os nossos sacos puxados. Porque aquele que escolhe não ser ator, que não finge, que prefere ser ele mesmo e dizer a verdade; é jogado direto ao abismo do esquecimento e não terá ninguém para masturbar o seu ego. E ninguém quer isso. Todos querem o seu lugar ao Sol.
Por isso nós gostamos da verdade mascarada, da mentira. Gostamos de fingir, pois é isso que fazemos de melhor. Somos atores, e atuamos num mundo de mentira, num mundo de falsidade e fingimento. Onde agradamos uns aos outros, onde não há espaço para a sincera verdade.
Mas por quê fingir? Uma mão lava a outra. Se fingirmos ser bons moços para os outros, os outros vão fingir ser bons moços com a gente também. E então nós fingimos, atuamos, puxamos o saco, essas coisas de ser humano, sabe? Ficamos massageando o ego uns dos outros. Uma masturbação coletiva e eterna. Fingimos e mentimos. Preferimos a mentira. A mentira não incomoda ninguém, não machuca. "Pra quê mostrar isso? Por quê falar isso? Vamos jogar pra baixo do tapete, ninguém viu mesmo." Vivemos tranquilamente no nosso mundo de mentiras, agradando as pessoas para sermos agradados. Estamos muito bem assim, obrigado.
Mas e se não fingirmos? E se alguém se atrever a dizer a verdade? Não, a verdade dói, a verdade machuca. A verdade é feia e não agrada ninguém. Ninguém quer ouvir a verdade. Ninguém gosta de um filho da puta inconveniente que diz a verdade. Esses "filhos da puta inconveniente" que não atuam e preferem ser verdadeiros, são os responsáveis por tirar a paz do nosso mundo, por interromper a nossa masturbação coletiva tão agradável. Eles dizem a verdade, e não gostamos disso! E se alguém dizer a verdade, ser verdadeiro, vamos apedrejá-lo e cruxificá-lo.
Se não formos atores e atuarmos, se não falarmos mentiras, não vamos ser elogiados, não teremos homenagens ao nosso nome, não teremos os nossos sacos puxados. Porque aquele que escolhe não ser ator, que não finge, que prefere ser ele mesmo e dizer a verdade; é jogado direto ao abismo do esquecimento e não terá ninguém para masturbar o seu ego. E ninguém quer isso. Todos querem o seu lugar ao Sol.
Por isso nós gostamos da verdade mascarada, da mentira. Gostamos de fingir, pois é isso que fazemos de melhor. Somos atores, e atuamos num mundo de mentira, num mundo de falsidade e fingimento. Onde agradamos uns aos outros, onde não há espaço para a sincera verdade.