30.4.11

Os encabulados

Cabular: Também conhecido como "matar aula", é o ato de não ir a escola só por sacanagem, faltar por faltar, falta intencional na escola.

Última sexta-feira fui para a escola como todo santo dia. No caminho estava pensando algo como "apenas mais um dia igual aos outros". Ao chegar na escola fui direto pra sala como faço todo dia. A grande maioria dos alunos fica lá fora esperando não sei o que. Quando eu chego na escola, eu entro logo pra minha sala, quando a primeira aula começa fico esperando ancioso pela segunda aula, daí quando a segunda aula começa, fico esperando ancioso pela terceira, isso até o intervalo. Quando o intervalo começa, fico esperando ancioso pelo seu término. E logo depois, fico ancioso esperando pela última aula, e depois pela hora da saída. Pra resumir, quando chego na escola, já quero ir pra casa.

  Foi sempre assim, eu sou um dos primeiros a entrar e um dos primeiros a sair. Mas nesse dia, quando eu entrei na sala semi vazia, uma coisa aconteceu. Na sala, eu e Adriano, um cara que como eu não fica do lado de fora esperando algo acontecer, estávamos esperando o restante do pessoal chegar, quando Jéssica, uma das poucas meninas que aparenta ser decente naquele lugar de repente aparece na porta e grita:
-Vamos embora! Tá todo mundo indo!
Adriano, o cara que não costuma hesitar em nada, não hesitou em pegar a mochila e sair em disparada rumo a porta para acompanhar os outros "assassinos de aula".

A ideia era cabular coletivamente. Não saí do lugar. Com a saída de Adriano eu acabei ficando sozinho na sala, esperando para ver o que ia acontecer. Por um momento eu pensei "que babaca que sou, eu posso fugir da escola como todo mundo tá fugindo mas não, não levantei do meu lugar e vou acabar sendo o único aluno dessa sala hoje". Então pensei outra vez e achei melhor esperar. Alguns minutos depois, Adriano volta pra sala e torna a sentar no seu lugar. Dalí a pouco, outro aluno chega, e mais um, e mais um, e mais um, e mais um, e...Olha vejam só, Jéssica também volta. Não demora muito para que todos os alunos entrem na sala com cara de bunda! E vejo que nem 2% da sala se atreveu a cabular. E quando eu estava pensando que aquele dia de escola ia ser finalmente diferente, não foi. Foi mais um dia igual aos outros, um dia normal.

Dia normal = Dia chato.

A desculpa deles? "Só não cabulamos porque já tinha gente aqui na sala, então tivemos que voltar...." Hein?! Ah, sim, claro! Se não tivesse ninguém na sala e todo mundo resolvesse cabular, ninguém levaria falta. Tipo, "eu só cabulo se você vier comigo, assim, se me pegarem fugindo da escola, e não me fodo sozinho." Esses otários precisam de alguém até mesmo pra cabular aula. Inacreditável. E cabulando sozinho ou com uma companhia, você acaba levando falta do mesmo jeito. Sei que estou parecendo um aluno certinho que ama a escola e não cabula nunca. Mas não é bem assim não!

Como você já sabe, eu odeio a escola, sempre faço questão de deixar isso bem claro. E sim, já cabulei várias vezes. Só que aí, a ficha caíu. Os cabulões sempre se ferravam no fim do ano, era sempre a mesma novela. Vi que, por mais bom e libertador que seja, a arte de cabular só acaba fodendo você mesmo. Além de te deixar correndo risco de ficar um ano a mais no inferno da escola. E falando em ano, esse é o meu último ano na escola, e não posso falhar. Porque depois desse ano, será apenas liberdade! Prefiro enfrentar a dor de cabeça agora do que no final do ano.

27.4.11

E só pra esclarecer...

Não, eu não morri.

Não, eu não sou gay.

Não, eu não publico foto minha porque não sou gatinho e porque eu não gosto mesmo!  Desculpa...

Não, não foi a escola que me fez querer aprender inglês.

Sim, eu odeio a escola do fundo do meu coração.

Sim, meus pais sabem que eu odeio a escola.

Sim, na minha escola os alunos podem usar boné, e celulares que tocam funk também. E não tem uniforme. É uma zona aquela merda!

Sim, eu leio todos os comentários.

Sim, estou indo ao psicólogo (psicólogA, aliás..), e estou gostando muito.

Sim, é o desenho do rosto do Edward Norton lá em cima.

Não, eu nunca saí com prostitutas. Mas parece que eu vou precisar.

Não, nunca namorei na minha vida.

Sim, já beijei uma menina.

Não, eu não estou sonhando com "princesinhas".

Sim, tenho um sério problema emocional, é por isso que estou tendo encontros com uma psicóloga.

Não, não tenho problemas em admitir isso.

Não, não tenho Twitter, nem Facebook, nem Orkut, nem Formspring, nem Tumblr, nem Cromaz, nem Myspace, só MSN. E se quiser me adicionar, me manda o seu e-mail no meu e-mail: andy.oliveira182@gmail.com

Sim, é o segundo post que estou fazendo hoje! Por quê? Porque eu quero.

Não, eu não sou gay. Eu sei que já escrevi isso. Escrevi de novo pra encher o saco.

Sim, esse negócio tá ficando chato.

Sim, eu vou parar agora.

Tirando o atraso 2: O meu caso de amor e ódio

Estou mais uma vez sem fazer posts novos já faz mais de uma semana. E acredite ou não, foi o meu computador de novo. É, ele deu defeito de novo. E eu fiquei puto de novo. Mais uma vez o tédio virou-se, estendeu sua mão e disse: "Bem vindo de volta, velho amigo". E é pela minha frustração e falta de inspiração que decidi escrever um pouco sobre computadores. Se você não se importa, é claro. Posso? Sim? Ok.

Eu tenho um caso de amor e ódio com computadores. Não só o meu computador. O seu e o do seu amigo também. Computadores em geral! Eu os amo obviamente, por serem máquinas fantásticas, te oferecerem informações infinitas sobre infinitos assuntos, notícias em tempo real, jogos, videos, músicas, pornografia, você tem o mundo na sua mão, facilmente acessível e numa velocidade razoavelmente boa. Quando temos dúvidas recorremos diretamente ao auxílio do nosso resolvedor universal de problemas e mestre tirador de dúvidas do mundo virtual, o santo Google. Pra ser sincero, eu tenho quase certeza que aprendi coisas mais interessantes na internet do que na maldita escola. Realmente, o computador (ou a internet, para ser mais preciso) é algo abençoado pelo papai do céu.

Mas como nem tudo é perfeito, e tem o seu ponto fraco, o computador por ser uma máquina de complexidade gigantesca e capacidade quase absurda, acaba sendo também, a máquina mestre em dar defeitos. E se o seu computador não deu defeito ainda, pode esperar, ele vai dar, ah vai. E você vai ficar nervoso também, vai sim. É inevitável, sempre tem que acontecer.

Voltando a máquina mestre em dar defeitos, pra piorar, eu particularmente sou muito burro quando se trata desses negócios de hardware, software, vírus, antí-vírus, spams, formatação e o cassete A4 (nunca soube o que significa cassete A4. Tá aí, vou pesquisar no Google). Sendo assim, o meu computador dá defeito sempre com uma frequência desgraçada, e além disso eu nunca sei o que fazer para consertá-lo.

Esse é o motivo do meu ódio por essa super máquina! Deu pra entender? Já até pensei seriamente em banir computadores da minha vida pra sempre, mas não dá. Estamos tão dependentes de computador hoje em dia.
O computador pra mim, é como a TPM pra mulher: Pode irritar, pode estressar, mas é melhor ter do que não ter.

17.4.11

Frustrações e decepções: Coisas ruins que acontecem (ou não) quando você cresce

Quando criança eu queria crescer o mais rápido possível. Não que eu não gostasse da minha infância, sim eu adorava. Mas eu queria virar adulto para fazer o que quiser, fazer tudo que uma criança não pode fazer, dormir e acordar tarde, essas coisas.

Quando eu era pequeno eu queria ser grande. Alto, bem alto. Eu olhava para o meu pai e tinha a certeza absoluta que ele era o ser humano mais alto do mundo. E olha que ele só mede 1,83 de altura. Hoje, eu consigo olhar para os olhos do meu pai sem precisar levantar a cabeça e ficar com torcicolo. Hoje sou tão alto quanto ele.

Quando eu era criança eu também queria virar adulto logo por causa da barba. Sempre achei que a barba dava aquele toque foda no seu visual. A barba te deixava mais "cool". E então eu cresci, e a barba também. No primeiro momento eu até fiquei feliz, mas comecei a perceber que ao contrário de muitos outros homens, a barba não me deixava "cool", mas piorava a minha feiura. Foi aí que percebi outra coisa: Fazer a barba é chato e doloroso. A ideia de você passar uma lâmina assustadoramente afiada no rosto, não te traz boas expectativas. O sonho de ter uma barba legal, diferente do sonho de ser alto como o meu pai, não se concretizou.

Desde o meu nascimento até uns 3 ou 4 anos atrás, meu cabelo era extremamente liso. Liso. Muito liso. Liso até demais. Era tão liso que ele simplesmente não penteava. Quer dizer, penteava sim, só que que se despenteava com uma facilidade absurda. E como au nunca fui muito de usar gel de cabelo ou outros desses fixadores, meu cabelo penteado se desmanchava com qualquer brisa que batia. Na época, a única solução encontrada para esse problema foi o boné. Somente o boné poderia esconder a instabilidade do meu cabelo. Mas como as coisas nunca dão 100% certas pra mim, houve uma consequência. Por um motivo diabólico, o uso excessivo do boné fez com que o meu cabelo liso começasse lentamente a "encrespar". Hoje o meu cabelo não chega a ser totalmente crespo nem tão liso quanto antigamente, e não pentea nem se despentea direito.

Falando em cabelo, quando se é homem e crescido, cabelos começam a crescer em você descontroladamente. Cabelo no rosto, no peito, na perna, no sovaco (ou axila para os frescos), no nariz, no ouvido, no sac... enfim em muitos outros lugares que você pode e não pensar. Não sei pra quê tanto cabelo!
A pior coisa em ter cabelo no sovaco, por exemplo, é a transpiração. Pelo menos pra mim é. Se bem que acho que os pelos não são os verdadeiros culpados pela transpiração no sovaco, então eu culpo os hormônios! Eu transpiro muito, estou sempre suado e fedendo debaixo do braço, e parece que os desodorantes não ajudam! Tenho sempre que fcar trocando de camiseta, logo eu que quando era criança ficava tranquilamente com a mesma camiseta por 2 semanas (é sério).

É estranho, você passa a infância querendo crescer e virar adulto, você cresce, vê que ser adulto não é grande coisa, e quer voltar a ser criança. Agora que eu cresci vejo o quão bom era ser criança.

13.4.11

Rapidinho

 Eu estou meio viciado nesse blog. O problema é que não estou com tempo agora. Então vou fazer algo rápido, e postar a tradução da letra de uma música que me identifico muito. Até parece que a letra fala sobre mim:

Green Day - Basket Case

Você teria um tempo para me ouvir reclamar?
Sobre tudo e nada, tudo ao mesmo tempo.
Eu sou um daqueles,
Bobos melodramáticos
Neurótico até o osso
Sem dúvida sobre isso.

Às vezes eu mesmo me dou medo.
Às vezes minha mente prega peças em mim.
Tudo continua se somando
Acho que estou pirando
Estou apenas paranóico?
Ou só chapado.

Eu fui ao psiquiatra
Para analisar meus sonhos
Ela disse que é a falta de sexo que está me fazendo mal.
Eu fui até uma prostituta
Ela disse que a minha vida é chata.
E também para eu parar de reclamar, porque estava entediando ela.

Às vezes eu mesmo me dou medo.
Às vezes minha mente prega peças em mim.
Tudo continua se somando
Acho que estou pirando
Estou apenas paranóico?
 Uh, yuh, yuh, ya!

Perdendo o controle,
Então é melhor se segurar

Às vezes eu mesmo me dou medo.

Às vezes minha mente prega peças em mim.
Tudo continua se somando
Acho que estou pirando
Estou apenas paranóico?
Ou só chapado.

11.4.11

Há possibilidades

Mesmo não gostando da ideia, mesmo ignorando-a, todos nós podemos estar errados. Ninguém é perfeito, ninguém é o dono da verdade. Cada um acredita naquilo que lhe for mais confortável acreditar. Tanto os meus heróis quanto os seus heróis, podem ser vilões. Há possibilidades.

E se as coisas não forem como pensamos que são? O que você faria? E se tudo for mentira? E aí? Como é que fica? E se todos nós formos filhos da puta, e não soubermos disso? E se ninguém se importar? O que acontece? E se seu ídolo for um farsante sem talento? E se você morrer amanhã? Hoje? Agora? Nunca se sabe.

E se estivermos esperando por algo que nunca vai acontecer? E se tudo acabar agora? E se não houver céu nem inferno? E se a vida for só uma série de acontecimentos aleatórios? Sem sorte, sem destino, sem "graças a Deus".

E se não houver nenhum Deus?

E se não tiver ninguém olhando por nós? Para quem nós estaríamos rezando por todos esses anos? O que vamos fazer? Quem poderá nos defender? O que pode acontecer se estivermos sozinhos no universo? Mas, e se for melhor assim?

E se eles estiverem certos e você errado? E se você estiver certo e eles errados? E se todos estiverem certos? E se todos estiverem errados? E se as coisas certas estiverem erradas, e as erradas certas? E agora?

Tudo pode ser, ou tudo pode não ser. Desconfie de tudo e de todos. Questione tudo e todos. Porque há possibilidades.

9.4.11

Meus relacionamentos amorosos que nunca tive

Das poucas sugestões de texto que recebi, a maioria delas pediram pra eu escrever sobre uma garota, relacionamentos amorosos e namoro. Pois bem, já que tudo praticamente se encaixa em uma coisa só, relacionamentos amorosos foi o tema vencedor. E como eu não peço sugestões à toa, em futuros posts eu falo sobre o futuro profissional que pretendo seguir, faculdade e outras coisas que também foram sugeridas.

Mesmo achando desnecessário e não me sentindo muito animado em escrever sobre namoro, vou escrever porque se não seria sacanagem pedir assuntos para vocês e não falar sobre eles depois.

Como a maioria de vocês (espero eu) já sabem, meu nome só é Andy na internet. Sim, tenho dezoito anos de idade. E não, nunca namorei nem "fiquei" com nenhuma menina na vida (nem menino). Sim, eu já beijei uma menina e isso já faz uns 10 anos. Não, eu não sou gay. Sim, já me apaixonei por várias meninas ao longo da minha adolescência perdida. Amores platônicos. E não, nunca cheguei em nenhuma delas pra dizer que eu estava apaixonado. Por quê? Por 3 motivos:

1- Sou fóbico social (ou exageradamente tímido, principalmente com meninas bonitas).
2- Sou covarde.
3- Eu já meio que presumia a resposta das meninas: "NÃO!"

Mas por quê elas diriam "não" pra você? Porque, como já foi dito em textos anteriores, antigamente eu era "O Nerd". E hoje em dia eu sou "o estranho pouco comunicativo". Além de ser feio. Agora, meninas não ficam com caras feios, meninas não ficam com nerds e meninas não ficam com esquisitões que não falam nada. Mas por quê você não fala nada? Porque, como já foi dito, eu sou fóbico social (ou exageradamente tímido, principalmente com meninas bonitas).

Então como podem perceber, uma coisa puxa a outra. Num ciclo vicioso interminável e problemático.

Sei que às vezes sou pessimista, e demonstro baixa auto-estima. Me desculpem. Mas já estou me consultando com um psicólogo. Não sei se vai dar certo. espero que sim.

4.4.11

O clássico conceito de blog é...

...escrever sobre o seu dia-a-dia. Essa é a proposta, sempre foi. Pelo menos pra mim, sempre foi.

O blog é como se fosse o seu diário digital, sabe? Tipo, "Querido diário...", aquela coisa meio afeminada. Só que a diferença, é que, num legítimo diário daqueles feitos de papel, encardenado e tudo mais, é só seu, só você lê. Sua mãe não lê, seu pai não lê, seu irmão chato não lê, só você! Agora num "diário" digital, (blog) tudo que você escreve pode ser visto por várias outras pessoas estranhas que você nunca viu na vida. Inclusive sua mãe, seu pai e seu irmão chato.

Acho que já deu pra entender uns dos "porques" que eu não sigo o modelo padrão de blogueiro. Não escrevo muito sobre a minha vida pessoal, as coisas que acontecem e não acontecem comigo, tipo num diário convencional. Primeiro, porque não acho muito certo comparar um diário com um blog. Há muitas diferenças além da já citada. E segundo, não acontecem muitas coisas comigo, por isso não seria nem um pouco interessante divagar sobre a minha rotina.

Mas como você, leitor assíduo do meu blog (putz), já deve ter percebido, o Blog Chato tem estado mais chato do que o normal. Os meus últimos posts, segundo o meu ponto de vista míope, tem sido tão interessantes quanto músicas de funk carioca. Por falta de criatividade vou me render desta vez, ao formato original de um "diário digital" e descrever resumidamente, como são meus dias aqui neste cantinho esquecido por Deus.
















Basicamente, é assim: Eu acordo, arrumo minha cama, vou ao banheiro, fico me coçando para tomar o café da manhã que geralmente não é muita coisa. Tenho uma certa preguiça de tomar o café da manhã todos os dias. Fico ali parado, pensando, demoro alguns minutos antes de começar a preparar algo para o meu desjejum de má vontade. Não sei porque faço isso.

Enfim, depois do nada reforçado café da manhã, quando não fico no computador até o horário da escola, fico passando o dedo nos botões do controle remoto da TV, inútilmente. Não sou rico e não tenho TV por assinatura, por isso eu sempre sei que não vou achar nada legal na televisão, mas mesmo assim, insisto em ficar passeando pelos canais sem graça da nossa querida TV aberta brasileira. Ô Brasil, como eu te amo!

Chega a hora fatídica e depressiva de ir mais uma vez a escola. Respiro fundo, solto um "Argh" de desgosto e vou tomar banho para "estudar". Vou andando pra escola já que ela fica perto de casa. Moro numa periferia semi-urbanizada de São Paulo. Pra falar a verdade estou de saco cheio desse lugar. Já faz mais ou menos 13 anos que moro aqui. Queria sair daqui, ir pro centro talvez. Não gosto desse lugar, não consigo me simpatizar com a grande maioria das pessoas desse lugar. Não só pelo fato de não conseguir me relacionar com as pessoas, eu sinto que ninguém, ou pelo menos a grandessíssima parte das pessoas daqui não tem nada a ver comigo. Nada.

Pessoas mal encaradas olhando pra mim, rindo de mim, zombando de todo mundo. Funkeiros afogados no seu próprio ego, machistas e metidos. Motoqueiros. De uns anos pra cá, começou a aparecer um grande número de pseudo-motoqueiros por aqui. Todos correndo na maior velocidade, sem se importar com nada, sem capacete, estourando o seus escapamentos em barulhos irritantes e odiosos.

Se achando um máximo e muito fodão, por estar estourando o escapamento de suas motos e os tímpanos das pessoas que passam. Por mim esses caras poderiam bater de frente com caminhões e terem seus crânios arrastados contra o asfalto até o fim do mundo!

Agora eu vejo, odeio esse lugar.

Moro praticamente na divisa de dois bairros chamados "Gaivotas" e "Cantinho do Céu". Irônico, não? "Cantinho do Céu"!

Na escola é sempre a mesma merda. Todo mundo me olhando e falando de mim pelas costas, professores chatos que te entopem de trabalhos e pesquisas inúteis, filhos da puta bagunçando e gritando atrapalhando a aula nada interessante dos professores; e tornando a escola 10 vezes mais insuportável, diretora se achando a tal pensando que mete medo nos alunos. Em mim não, medo em mim não. Depois de horas de tortura, volto pra casa, janto e durmo. Pra então começar tudo de novo, e com o bônus do curso e de visitas a psiquiatra.









É isso. Essa é a minha vida, o resumo da minha rotina de praticamente todos os dias, onde o hoje se torna o replay de ontem, só que às vezes bem piorado.

Vocês, poucos leitores do meu blog, poderiam por favor, me ajudar a sair desse bloqueio criativo?
Estou aberto a sugestões, não sei se vai funcionar mas vale a pena tentar. Me mandem sugestões de textos, sei lá. Algum tema para eu escrever sobre, ou qualquer outra coisa.

Obrigado.

3.4.11

Sono

O sono pisou em minhas pálpebras forçando-as a fecharem
O sono embaçou minha visão, e fez meus olhos escurecerem
O sono penetrou mais uma vez a minha mente
O sono me nocauteou, estou desacordado novamente.

A minha noção de tempo o sono tirou
A minha nítida atenção o sono matou
O sono me desligou temporariamente
E para viagens oníricas o sono me levou.

Com o sono, vou a muitos lugares sem sair do lugar
É ele que sabe onde vai me levar
O sono me empurra e me faz desabar
Adormeço lentamente, sem querer mais acordar

Perco os sentidos rapidamente
Corpo sedado, cérebro anestesiado
Estava com sono quando escrevi esse poema
Por isso ficou assim, meio retardado.



Tenho que admitir. Eu ando meio preguiçoso para escrever um post, pelo menos, razoável. Mas o que que eu posso fazer?

1.4.11

Post de despedida

O principal motivo pra eu ter criado esse blog foi para matar o tempo. Como o Blog Chato foi inaugurado em setembro do ano passado, eu estava em plena época de férias escolares (ou quase). E como eu sou praticamente um anti social miserável, as férias escolares significam dias tediosos preso dentro de casa.

Pois bem, os dias tediosos se foram. Estou constantemente ocupado agora, e não vejo muito o porque de continuar produzindo essses lixos linguísticos que escrevo. Pra falar a verdade, esse blog que um dia me serviu como fuga do tédio, agora está me atrapalhando, me deixando preocupado em escrever mais e mais textos.

Por isso estou oficialmente encerrando o Blog Chato para sempre.

Agradeço aqueles que desperdiçaram o seu valioso tempo (ou não) lendo os meus posts.

Muito obrigado.

Até algum dia.